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LONTRA

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Às margens dos rios

A lontra é considerada vulnerável na Mata Atlântica, pois depende de cursos d’água e matas ciliares que já foram extremamente degradados, e cuja qualidade e extensão continuam a ser afetadas ao longo do território brasileiro. Assim, é uma espécie suscetível à extinção regional: a previsão é de um declínio populacional de pelo menos 30% nos próximos 20 anos neste Bioma.

A espécie está presente em rios, córregos, lagos, igarapés, igapós, estuários, manguezais, enseadas marinhas e em ilhas costeiras aqui em Santa Catarina. Prefere ambientes de águas claras, com fluxo de água intenso e parece ser bem aventureira pois a presença de corredeiras é recorrente. Em Itapoá são mais ativas nas primeiras horas da manhã, no crepúsculo e durante a noite.

 

De hábitos solitários, as lontras podem ser observadas em pequenos grupos  de fêmeas e filhotes. Alimentam-se de peixes e crustáceos e, aqui em Itapoá consomem também frutos atuando também como dispersoras de sementes. 

As lontras moram em qualquer cavidade disponível na margem do rio, buracos rasos ou espaços abertos por elas em meio à vegetação, além de cavernas próximas à água. 

No ambiente terrestre aproveitam para descansar, se reproduzir enquanto exalam seus odores por aí... A marcação odorífera é um importante mecanismo de comunicação para elas. 

As suas principais ameaças são: conflitos de piscicultores e pesque-pagues,  fragmentação de habitat, poluição da água , redução dos estoques pesqueiros, desmatamento, construção de Usinas Hidrelétricas e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). 

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Fotos: National Geographic e www.vivernatural.com.br

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